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Por que o autismo é considerado uma deficiência e o TDAH não? Entenda de forma simples

Muitas mães e familiares que convivem com crianças ou adultos com autismo (TEA) ou TDAH já se perguntaram:
“Se os dois são transtornos do neurodesenvolvimento, por que o autismo é visto como uma deficiência e o TDAH não?”

Autismo (TEA) e TDAH são diferentes no impacto que causam na vida da pessoa.

O TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) é, sim, um transtorno do desenvolvimento do cérebro, assim como o autismo. Ele tem origem biológica e genética, ou seja, nasce com a pessoa.

Mas o motivo pelo qual o TDAH não é considerado uma deficiência é que ele, geralmente, não causa prejuízos graves e permanentes no funcionamento da pessoa ou seja, a pessoa pode exercer algumas atividades, apesar de apresentar dificuldades. 

Pessoas com TDAH costumam ter inteligência normal ou até acima da média. O que elas enfrentam são desafios em áreas como:

  • atenção,
  • controle de impulsos,
  • organização,
  • planejamento.

Essas dificuldades afetam a rotina, mas não impedem a pessoa de viver de forma independente, estudar ou trabalhar, com os apoios certos.

E o autismo?

Já no caso do autismo, o impacto costuma ser mais amplo e profundo.
Pessoas com TEA podem ter dificuldades sérias em se comunicar, entender o que o outro sente, se adaptar a mudanças ou se relacionar socialmente. Em muitos casos, essas dificuldades exigem apoio constante e comprometem o dia a dia da pessoa de forma significativa.

Por isso, o autismo é reconhecido legalmente como uma deficiência, para garantir direitos como acesso à saúde, educação especializada e benefícios sociais.

E o TDAH, então, não precisa de apoio?

Precisa, sim! Ter TDAH não significa que a pessoa não enfrenta desafios. O reconhecimento da importância do apoio ainda está crescendo. Porém, como o TDAH não costuma causar prejuízos tão graves no funcionamento geral, ele não é classificado legalmente como uma deficiência – pelo menos, na maioria dos casos.

Tanto o TDAH quanto o TEA são formas diferentes de o cérebro funcionar. Nenhum deles define o valor de uma pessoa. O mais importante é o respeito às diferenças e o acesso ao apoio adequado para cada caso.

Como a Terapia Cognitivo-Comportamental pode ajudar

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode ser muito útil tanto para pessoas com TDAH quanto para pessoas com autismo.
Ela ajuda a identificar e modificar pensamentos e comportamentos que dificultam o dia a dia.

No caso do TDAH, a TCC pode auxiliar no desenvolvimento de estratégias para melhorar a organização, o foco e o controle da impulsividade, além de trabalhar o autoconhecimento e a autoestima.

Já para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a terapia pode apoiar o desenvolvimento de habilidades sociais, regulação emocional e adaptação a mudanças, sempre respeitando o ritmo e as necessidades de cada pessoa.

Vale lembrar que hoje o autismo não é mais classificado como “leve” ou “grave”, mas sim conforme o nível de apoio necessário , variando de quem precisa de pouco suporte até quem necessita de ajuda mais constante.

O objetivo da terapia é promover mais autonomia, bem-estar e qualidade de vida, fortalecendo as habilidades que cada pessoa já possui.

Se você é mãe, pai ou familiar e está com dúvidas sobre o diagnóstico ou como ajudar seu filho, entre em contato comigo. Estou aqui para acolher e orientar você nessa jornada.

Psicóloga Regina Mendes
CRP 02/27166 – Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental
Atendimento online para jovens e adultos
reginamendes.com.br

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Regina Mendes Psicóloga

Tudo muda quando você se torna + seguro! ♥️ | Psicologia Clínica para jovens e adultos

Marcelly Regina Mendes Ferreira, Psicóloga

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Para que eu possa oferecer um serviço de qualidade, decidi criar este formulário para que os interessados em realizar atendimento psicológico comigo possam colocar seus dados de contato e intenção de tratamento.

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